quinta-feira, 19 de julho de 2012

Não é para me gabar!...

Este calor apela ao fazer pouco ou quase nada. Ainda com pequenos vestígios da gripe que me entupiu na semana passada, sinto que o calor me pesa. A praia sabe bem, o sol é como uma benção, mas, como alguém me disse com graça, talvez eu já não estivesse preparada para o bom tempo.
Porém, este espírito de preguiça que faz transpirar não é totalmente incompatível com algum trabalho, que tenho entre mãos, e a preparação do novo ciclo. Leio sobre catering, compro livros de receitas das várias regiões do país, procuro contactos, penso em actividades para as próximas festas, revejo um texto com reflexões interessantes...
Esta tarde, cumpri mais uma tarefa, consultei as minhas notas na página da faculdade onde estudei sueco. E não é para me gabar... mas de tantas coisas que fui partilhando nestas linhas, porque não hei-de partilhar mais uma, que me deixou especialmente contente e com o sentimento de missão cumprida?
Tive A no trabalho de projecto e B nas outras componentes escritas e na prova de oralidade! Os dois grandes núcleos do curso com as notas máximas atribuídas. Agradeço a quem, por genes ou por afectos, me foi ensinando a gostar tanto de línguas e de outras culturas, tornando mais fáceis e verdadeiramente empenhadas as minhas aprendizagens.
Jag kan prata och skriva svenska, vad kul!! :)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O mistério da p_lota desaparecida

Uns dias na Costa, para descansar e mudar de cores.
A Costa, que já não é a da minha infância, mas onde nem tudo mudou: vejo avôs e avós passearem com os netos, preocuparem-se com a espessa camada de protector dos pequenos, gritarem as mesmas frases com que pretendem afastar das ondas os infantes atrevidos. As avós ainda fazem lanches e continuam a passar pelo desafio de fazer o neto ou a neta sentar-se uns minutos para comer.
Também permanece o ruído de fundo, a malta barulhenta mesmo, as mães do eterno «Se te apanho!... [faz lembrar uma canção brasileira famosa , mas a semântiac é outra] Estás a levar uma palmada não tarda...» Mas tarda sempre e o som da ameaça ecoa uma manhã inteira. Não se consegue dormir uma sesta de seguida!
E hoje pairava um mistério em especial no areal da Caparica: uma grande família de hermanos nossos procurava, sem qualquer silêncio, uma p_lota desaparecida. O reboliço por causa de uma bola que, provavelmente, já estava perdida nas ondas há muito. Pronto, de tanto os ouvir na busca incessante, abdiquei dos raios de sol e tomei o caminho para casa.
Coisas.

Um céu da cor de estar de volta

Bons olhos me leiam!
Vou poupar teclas às desculpas por não ter escrito nada durante tanto tempo... Tenho pena, mas a corrida das horas, dos dias, dos meses atravessa-se muito no meu caminho.
Estou agora por cá, de férias. Aqui, perto do mar que nos recorta, preencho os sentidos, recupero da temporada de cinzentos frios e bebo deste azul até à embriaguez do olhar.