quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Colheita e gramática


Por piada, podia dizer que fiz no quintal uma colheita E PÊRAS. Mas na verdade é uma colheita DE TOMATES. Ou seja, nem o substantivo nem a conjunção servem a realidade. 
Da série: Posts Idiotas no Facebook.

Constatação confessional (ou assim)

Sou naturalmente preguiçosa, ponto  É uma inclinação genuína.

Sabe-me bem a ideia, e a realização não menos, de nada fazer. É um ócio tentador que se instala muito aos Domingos, curiosamente, mas não só. E tal como as cerejas nas conversas, a vontade de fazer nenhum e "bara vara" (do sueco "apenas estar") tem um contágio fácil e rápido - quanto mais lanzeira, mais lanzeira. Percebem?

No pior dos cenários, há um desejo que morde de que o tempo não avance ou que a semana não comece, por qualquer fenómeno inefável da física.

Há, porém, uma contradição genética qualquer que ocorre, e instala-se-me simultaneamente um desassossego. Não há minutos a desperdiçar, há tantas coisas a que é preciso dizer que sim!

Dito isto, partilho um texto de Miguel Esteves Cardoso a que tirei uma foto em Junho - o início do meu período de férias e mandriice por definição.
[Espero que dê para ler. Se não der, fica pelo menos a referência.]


Confessado o meu paradoxo de fazer-não-querendo e não-querer-não-fazer, resta dizer que daqui até ao Natal são poucos os fins de semana inteiramente disponíveis para preguiça, ou melhor, descanso perfeitamente legítimo. Das semanas de trabalho nem se fala. Mas contando que não me faltem horas essenciais de sono e uns instantes ao serão para ver episódios da magnífica Guerra dos Tronos, não há problema.