quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cor de chá


Em Portugal bebemos aquele chá, de cor assim... Esse mesmo!
Esta tarde, quando deixei a escola a caminho de casa, era essa a cor do céu. Ou melhor, não era - que isto das metáforas tem muito de subjectivo, já se sabe. (Havemos de falar mais de T. Tranströmer em breve.) Os meus olhos, porém, viram uma tonalidade de luz que me fez lembrar um chá especial e as chávenas bonitas que há na casa da tia Jominha. Eu penso em cada coisa...
Ao longo da caminhada, o tecido cor de chá foi adquirindo umas nódoas esbatidas de cinzento e azul, e quando cheguei à minha rua (aquela que não é a das Piçarras! que essa também é a minha rua) o céu já era um espelho limpo cheio de sol, mas de onde continuava a cair uma neve fininha, de flocos definidos, perfeitos, distantes uns dos outros.

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