quarta-feira, 18 de julho de 2012

O mistério da p_lota desaparecida

Uns dias na Costa, para descansar e mudar de cores.
A Costa, que já não é a da minha infância, mas onde nem tudo mudou: vejo avôs e avós passearem com os netos, preocuparem-se com a espessa camada de protector dos pequenos, gritarem as mesmas frases com que pretendem afastar das ondas os infantes atrevidos. As avós ainda fazem lanches e continuam a passar pelo desafio de fazer o neto ou a neta sentar-se uns minutos para comer.
Também permanece o ruído de fundo, a malta barulhenta mesmo, as mães do eterno «Se te apanho!... [faz lembrar uma canção brasileira famosa , mas a semântiac é outra] Estás a levar uma palmada não tarda...» Mas tarda sempre e o som da ameaça ecoa uma manhã inteira. Não se consegue dormir uma sesta de seguida!
E hoje pairava um mistério em especial no areal da Caparica: uma grande família de hermanos nossos procurava, sem qualquer silêncio, uma p_lota desaparecida. O reboliço por causa de uma bola que, provavelmente, já estava perdida nas ondas há muito. Pronto, de tanto os ouvir na busca incessante, abdiquei dos raios de sol e tomei o caminho para casa.
Coisas.

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